Dia 3 – Cannes
Estava a decorrer o Festival de cinema, vimos as passaderiras vermelhas, vários carros de alta gama e com vidros fumados, a passar. Cannes tem boas praias, boas lojas, bons carros (Ferrari, Bentley, Lamborghini, Mercedes, Maseratti), gente bem vestida e está rodeada de iates de sonho! Vimos iates que incluiam helicoptero!


O navio não atracou no porto de Cannes, descemos de lancha e mal chegamos saltou-nos à vista a placa Wi-Fi gratis - é que no cruzeiro o acesso a net paga-se caro e por um pacote de pouquíssimas horas.
Havia muita animação pelas ruas, muita gente, ao pé do edificio que acolhe o festival, vimos um tipo mascarado de velha na rua, mas uma boa mascara, idêntica ás daquelas personagens de alguns filmes famosos (que não me lembro agora o nome...”Mrs. Doubtfire” por exemplo)
Na partida ao final do dia, pudemos desfrutar de um pôr do sol lindo com Cannes como paisagem de fundo.
Dia 4 – Gênova
A cidade é distinta, invulgar, dá ótimas fotos. Tem por atração, entre outras, o Galeão Neptuno, barco usado no filme “Piratas” de Roman Polanski, o ascensor, que roda 360º e que permite vislumbrar a cidade e o famoso Aquário, o maior da Europa, que não chegamos a conhecer por dentro, o preço é de 24€ por pessoa, visitar levaria algumas horas, preferimos abdicar da visita (talvez um dia…) e ter mais tempo para percorrer a cidade.


Visitamos o farol, denominado a Lanterna de Gênova, muito bonito, com lindas vistas para a cidade. Também visitamos a Porta Soprana, que fica próxima da casa de Cristovâo Colombo, a igreja de San Lorenzo, gôtica com as suas riscas pretas, uma moda usada naquele tempo.


As ruas estão cheias de vendedores, alguns chatos, daqueles que dão a pulseirinha ou um buda e depois não “deslargam”, nós não caimos nisso mas fomos muito abordados, dois dos casais que nos acompanhavam ao jantar levaram com eles.
Assistimos à actuação de um grupo muito talentoso que tinha instrumentos com tubos.


Gênova tem uma grande variedade de etnias, vários imigrantes oriundos de África e Mulçumanos. A arquitetura é fantástica e por uma infinidade de ruelas estreitas, chamadas «carruggi» - cheias de comércio - existem vários edificios imponentes, alguns por recuperar.
Assistimos a uma cena bastante ternurenta, ao passar ao pé de uma igreja, que ficava no cimo de uma das ruas e com porta principal de frente para uma esquina. Estavam nas escadas, da entrada da igreja, duas meninas acompanhadas de uma senhora que parecia ser a avô, de repente uma das meninas começa a correr e a dizer de forma entusiástica “padre, padre”, pensamos que seria o seu pai que vinha a subir a rua, mas não, quando dobramos a esquina fomos surpreendidos por um padre mesmo, vestido a preceito de batina preta, que recebeu a entusiástica menina com um abraço.
Uma das coisas mais caricatas da cidade são as pinturas nalguns edificios a imitar relevo de pedra e esculturas, exemplo disso é o palácio San Giorgio. A avenida “Via XX Settembre” tem prédios fantasticos, albergam lojas de várias marcas (aproveitei para comprar umas meias na calzedonia que me estavam a fazer falta), com grandes arcadas, chão muito trabalhado, verdadeiras obras de arte. Ficou a vontade de voltar.

